sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Ano novo, vida nova?

Faz um tempo que eu queria começar a postar mais no blog. Afinal, já descobri que não levo muito jeito para escrever resenhas de livros e não queria manter o blog só pelo Desafio Literário. Então, como gosto de ler blogs mais pessoais (de um jeito meio stalker, é verdade), pensei em começar com posts mais pessoais também. Enfim, começando com uma coisa simples: resoluções de ano novo (já no meio de janeiro, mas... ainda acho válido).
Não sou uma pessoa muito sentimental com anos novos, ou pelo menos não era. Conforme os anos passam, me vejo com vontade de mudar radicalmente, como se a passagem de ano fosse mudar toda a minha vida em um piscar de olhos. Isso não acontece, é claro. O ano novo chega, eu continuo com cara de idiota, sem saber se devo abraçar meus pais e gritar "feliz ano novo" ou continuar lá, só tentando olhar os míseros fogos da vizinhança pela janela.
Ainda assim, gosto de resoluções de ano novo. Nada muito radical, é claro. Só não consigo resistir a listas... Vamos lá:
1- Melhorar o blog. Isso inclui postar mais e torná-lo mais popular (HAHAHA, começando com coisas impossíveis).
2- Aumentar ritmo de leitura. Admito que ano passado não li tão pouco, mas quero ler mais. A lista de livros que não li de casa está enorme.
3- Assistir mais séries e animes. A primeira parte é meio difícil: é difícil achar séries legais para ver na TV e conseguir acompanhá-las e assistir online também é um saco. Mas sempre que vejo episódios soltos de algum seriado fico com vontade de acompanhá-lo. A segunda parte é mais fácil, já que animes são mais curtos, tanta na duração de um episódio quanto na da série inteira. Não sei se tenho paciência para ver várias temporadas de vinte episódios...
4- Prestar mais atenção em música. Isso significa não deixar a música só como pano de fundo, me importar mais com as letras, pesquisar mais bandas, ir a mais shows... E terminar de selecionar as melhores músicas para entrar no meu iPod.
5- Responder as 5000 questões sobre mim. Parece inútil, mas pode ajudar em algumas coisas. Imagina que legal daqui a dez anos eu ler algumas das respostas e ver como eu mudei?
6- Emagrecer um pouco, ou pelo menos ter uma vida mais saudável, comer melhor e menos e fazer mais exercícios. Pouco possível de ser conseguida, só perde na improbabilidade para...
7- Ser mais inconsequente. Parar de se importar tanto com tudo (e isso inclui toda essa lista), se divertir mais, sair mais, fazer mais amigos (que a solidão aqui tá ruim, viu), parar de pensar no que os outros estão pensando... Enfim, não ter medo de ser feliz. Só que o meu segundo nome é arrependimento. Então isso não vai ser fácil. E essa resolução para de fazer sentido, totalmente contraditória com o resto da lista.
No final do ano, vamos ver o que mudou. Provavelmente nada. E eu me importo com isso?

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

O Clube das Chocólatras, Carole Matthews

O Clube das Chocólatras A minha primeira leitura do Desafio Literário de 2012 foi O Clube das Chocólatras, da Carole Matthews. Foi uma escolha óbvia: esse livro me interessava justamente por ser sobre a melhor comida. Chocolate.

O livro é sobre quatro mulheres que formam o clube das chocólatras. Apesar de diferentes, elas se unem por causa do gosto, ou melhor, vício, que todas têm. Temos Lucy, Nadia, Autumn e Chantal e seus respectivos problemas. Lucy narra as suas partes no livro, mas temos também partes narradas em terceira pessoa sobre as outras. Eu não entendi a razão de só Lucy ter sua voz… Talvez porque ela seja a única que não tenha um problema sério e assim realmente é a típica protagonista de chick-lit: estabanada, vários homens a desejam e pronta para cometer um monte de burrices, que, em teoria, deveriam ser engraçadas. Mas, geralmente, não são.

Apesar disso, eu gostei do livro. É um chick-lit agradável, divertido, previsível e trata bem de diversos assuntos, alguns sérios até. Porém, faltou o chocolate. Eu, diferente de muita gente, não fiquei com vontade de comer chocolate durante a leitura. O doce era citado toda a hora: aí, sei lá quem comeu uma barra da marca X e blablablá, mas só isso. Não sei porque, mas a abordagem sobre o chocolate não me agradou. Talvez eu não seja uma chocólatra… Enfim, é um bom livro para fãs de chick-lit. E só.